Tal como previsto, partimos do miradouro, mas com um atraso de meia hora com cheiro a engano na marcação... Não importa, lá partimos em direcção à Estação.
A Estrela (a nossa guia) chegou logo depois de nós e falou-nos um pouco sobre a Estação Biológica, o seu objectivo e o que iríamos fazer ao longo da manhã. Como nós estávamos muito irrequietos a Estrela achou melhor lancharmos. Depois do lanche e da ida à casa de banho a Estrela ofereceu-nos uma visita guiada pela Estação.
- Aqui há coisas estranhas.
- Porque estão as paredes pintadas com animais?
A Estrela disse-nos o nome de cada animal cuja sombra estava desenhada nas paredes e explicou-nos que a Estação é uma casa ecológica, não existe rede de água ou de electricidade tal como a conhecemos nas nossas casas. A água é aproveitada da chuva e reservada numa cisterna, a luz obtida através dos painéis solares, o pavimento exterior é de madeira reaproveitada das linhas dos caminhos de ferro, a parte de baixo exterior é forrada a cortiça para que a temperatura interior se mantenha. Que belo exemplo! Visitámos também a exposição que, embora ainda esteja a ser montada com vestígios encontrados, achámos muito interessante. Gostámos de ver a pele e os ossos da cobra, os ossos da cabeça de um bode, uma cabeça de javali,uma carapaça de tartaruga, um bico de um colhelheiro e os ninhos de algumas aves.
Após a visita guiada à Estação, partimos em direcção à Ribeira do Ardila, local onde se desenvolveu a segunda parte da visita de estudo, o percurso pedestre: Trilho no campo: a vida nas ribeiras.Deixamos algumas fotos só para aguçar a vossa curiosidade, amanhã continuaremos.
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